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sábado, 27 de novembro de 2010

QUANDO UM ESPINHO AGRADA À DEUS parte 2


“Quatro Razões Que Deus pôs um Espinho na Carne de Paulo
Há quatro razões existentes e significativa têm como objetivo e propósitos na vida de cada crente sincero, ainda que cause aflições (θλιψις thlipsis) no grego clássico significa pressão, opressão derivado de (θλιβω thlibo) que tem sentido geral de afligir, pressionar, esmagar, apertar, metáf. aborrecer, afligir, angustiar
1ª) Razão: “orgulho”
O vr. 7 diz: “..para que me não exaltasse pelas excelências das revelações...”. O texto grego diz καὶ τῇ ὑπερβολῇ τῶν ἀποκαλύψεων ou seja, extraordinária grandeza, excesso, superabundância.
υπεραιρομαι huperairomai esta na voz média: levantar ou construir sobre algo, levantar-se, ser exaltado, ser arrogante,conduzir-se arrogantemente, comportar-se insolentemente perante
υπερ huper , preposição primária; em benefício de, para a segurança de,acima, além, mais que, mais, além, acima.
αιρω airo
uma raíz primária; TDNT - 1:185,28; levantar, elevar, erguer , levantar do chão, pegar: pedras ,erguer, elevar, levantar: a mão , içar: um peixe,tomar sobre si e carregar o que foi levantado, levar, levar embora o que foi levantado, levar ,mover de seu lugar , cortar ou afastar o que está ligado a algo ,remover ,levar, entusiasmar-se, ficar exaltado , apropriar-se do que é tomado ,afastar de alguém o que é dele ou que está confiado a ele, levar pela força ,levar e utilizar para alguma finalidade , tirar de entre os vivos, seja pela morte natural ou pela violência.
A soberba é um princípio Satânico. O pecado não começou com um ato exterior, mas com uma decisão interior no coração. Cinco vezes Satanás disse em seu coração: “Eu subirei..., [eu] exaltarei..., me assentarei..., [eu] subirei..., [eu] serei...” Is14. 13. Essas afirmações mostram a essência do pecado; a reivindicação do direito da criatura na autodeterminação, independência de Deus, ou autonomia pessoal.
O primeiro dos pecados mortais é o orgulho. Lemos em Provérbios, “A soberba precede a destruição, e à altivez do espírito precede queda” (Prov. 16.18). Todo pecado é egoísmo, o orgulho é a exaltação do ego, o qual se delicia com o pensamento de ser superior a todos os semelhantes. O mesmo livro de Provérbios “Todo homem arrogante é abominação ao Senhor.” (Prov. 16.5). E ainda no mesmo livro de Provérbios 29.23, lemos “A soberba do homem se abaterá; mas o humilde de espírito obterá honra.”.
O orgulho que Deus abomina não é o respeito ou o legitimo sentimento de dignidade pessoal. É o amor próprio, soberbo e indesejável, desproporcional, além do valor real que o individuo tem. Deus disse, em Salmos 101.5: “Aquele que tem olhar altivo e coração, não o tolerarei.” Deus não suporta, não admite a soberba. Ele a odeia!
O orgulho pode tomar várias formas, emanando, porém, todas elas da soberba do coração humano. Alguns são altivos no olhar, no trajar; outros, em sua vida social; ainda outros se orgulham de sua raça e outros mais nos seus negócios. Noutras palavras, o orgulho pode ser espiritual, intelectual, material e social. O mais repugnante desses quatro é o espiritual. Foi esse que levou Lúcifer, o Diabo, a queda.
A soberba espiritual leva a pessoa a confiar mais em seus méritos e virtudes próprias do que na graça de Deus. O soberbo é presunçoso, satisfeito consigo mesmo e cheio de vaidade. Deus abomina o orgulho espiritual pelo fato de o orgulho pensar ser bom e justo aos seus próprios olhos. É como a parábola do fariseu e do publicano em que o fariseu presunçoso disse: Graças te dou, ó Deus, porque não sou como os demais homens. Lc. 18.11
São pessoas cheias de si, orgulhosas e farisaicas, gloriam em sua justiça própria, e acham que são melhores que seus semelhantes. Tiago 4.6: “Deus resiste aos soberbos; dá, porém, graças aos humildes.”.
Deve ficar grafado em nossos corações e mentes o quanto Deus aborrece o orgulho. O orgulho em nossos corações faz Deus rejeitar nossas orações e reter sua presença em graça para conosco. O exaltado em si mesmo, busca a honra e estima dos outros a fim de satisfazer o seu orgulho. “Provérbio 27.2 nos adverte: Louve-te o estranho, e não a tua boca, o estrangeiro, e não os teus lábios.” Parafraseando este versículo: “Não faça elogios a si mesmo; deixe isso por conta de outras pessoas”.
A soberba significa mostrar-se a si mesmo acima dos outros, sempre é usado no Novo Testamento no mau sentido de “arrogante, desdenhoso, orgulhoso, altivo, soberbo”. Rm. 1.30, Tg.4.6, IPe.5.5
Como vimos no inicio, as variam traduções para espinho, espinheiro, usadas tanto no sentido literal como figuras de linguagem. Mas duas coisas nos chamam a atenção Nm33. 55 e Js23.13. Nestes dois casos a palavra hebraica Tseninim usada no plural eram personalidades.
Isto nos faz entender que o espinho que Paulo se refere era um “mensageiro” de Satanás; ou conforme outras traduções, “anjo” de Satanás, que se refere também a uma personalidade. A função desse mensageiro ou anjo (αγγελος aggelos) um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus, para que Paulo não se exaltasse pelas suas excelências das revelações.
O espinho na carne de Paulo foi para preveni-lo do pecado de orgulho. Veja a oração do salmista: “Também da soberba guarda o teu servo, para que se não assenhoreie de mim; então serei sincero, e ficarei limpo de grande transgressão.” Sl. 19.13
2ª ) Razão: “humildade”
O vr. 8 9 “... Cerca do quais três vezes orei ao Senhor para que desviasse de mim. E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade pois me gloriarei nas minhas fraquezas para que em mim habite o poder de Cristo.
Em 2ªCo. 12; como em outras ocasiões, Paulo teve que se defender contra certas acusações falsas. Isso surgiu pelo fato de ter recebido uma revelação da verdade divina maior do que qualquer outra tinha recebido até então. Deus revelou coisas a respeito de si mesmo, algumas quais ele foi proibido de revelar, as outras ele deveria comunicar através das epistolas.
Paulo passa então, justificar sua asserção: “foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, as quais não são licito ao homem referir” 2ªCo. 12.4.
A palavra grega para inefável, nesta passagem é αρρητος arrhetos - inexprimível, o que não pode ser expressado (por causa de sua santidade) aparece só uma vez em todo Novo Testamento – significa sagrado de mais para ser falado. Era de uso comum nas religiões. Que tais palavras não era licita para falar para homens de sua geração é ir alem do que está escrito.
O espinho de Paulo foi à maneira que Deus usou para mostrar sua suficiência. O mundo esta infectado de caráter autopromocional, grandes nomes que recebe preeminência nos meios de comunicação e o perigo é o que o povo de Deus poderá presumir que as maiores bênçãos advenha dos maiores nomes e revelações.
A humildade é uma virtude que deve ser cultivada. Esta palavra no Novo Testamento ταπεινος tapeinos significa primeiramente “abaixado”; “trazido para baixo”; “trazer para terra”,humilde, humildemente, que do latim “húmus” – terra, conscientizar das nossas fraquezas e das nossas dependências, nos fazer saber que somos pó, terra, em outras palavras, não somos nada. O texto diz: “Deus resiste aos soberbos, dá, porem, graça aos humildes”.
Jesus no sermão do monte contradisse todos os juizes e todas as expectativas nacionalistas a cerca do reino de Deus, Mt5. 3; “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.” Jesus mostra a verdadeira felicidade é concedida ao pobre, não ao rico, ao frágil, não aos poderosos, aos humildes e não aos soberbos. Jesus palmilhou o caminho da humildade. O fundamento desta promessa, acham-se no modo de vida do próprio Jesus, conforme Ele o interpretou em Mt. 11.28,29. Ele é “manso” e “humilde de coração” (ὅτι πραΰς εἰμι καὶταπειν ὸς τῇ καρδίᾳ). Os dois pensamentos ficam em paralelo e demonstram que Jesus era submisso diante de Deus, dependia completamente Dele, e se dedicava a Ele, enquanto ao mesmo tempo, era humilde diante dos homens. Paulo na descrição da Obra de Cristo, disse: “que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus”. Mas aniquilou-se a si mesmo, tornando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte e morte de cruz.
3ª) Razão: “dependência”
Aquela situação que não sabemos o que era, produzia em Paulo uma dependência de Deus, constante e consciente.
Paulo sabia que não podia realizar coisa alguma sozinho, tinha mesmo que depender de Deus. Descobriu que seu sofrimento o resguardou do orgulho, deixo-o mais humilde e mostrou-se que Deus era suficiente, fazendo-o dependente Dele.
O texto é bem claro o anjo, veio: “para me esbofetear” Vr. 7. A palavra esbofetear no gr. κολαφιζω kolaphizo, significa dar bofetada após bofetada, dou punhadas, esbofeteio, bater ou dar em alguém soco com o punho fechado, maltratar, tratar com violência e ofensa. De um derivado da raiz grega κολαζω kolazo:controlar, reprimir, restringir, punir, castigar, corrigir,fazer ser punido. Paulo refere-se, figuradamente, a alguma experiência muito dolorosa, que não especifica. Pensa-se em alguma enfermidade (cf. Gl 4.13-14), porém pode ter-se tratado de outro tipo de sofrimento.
É usado em Mc14. 65 quando alguns começaram a cuspir em Jesus, e a cobrir-lhe o rosto, e a dar punhadas (κολαφιζω kolaphizo – esmurrar), e a dizer-lhe: Profetiza. E os servidores davam-lhe “bofetadas”. Aqui onde foi grifado, é outra palavra usada tendo o mesmo sentido; ραπισμα rhapisma; significando pancada com vara ou cajado, soco com a mão, bofetada ou tapa.
Este meio e forma desumana, a nosso ver, trouxe para o apostolo como já foi exposto, mais humildade, menos orgulho e viver totalmente na dependência de Deus. Alguma situação Deus permitiu que algumas pessoas assim o passassem por sua vontade preceptivo, aquela que ele lança preceitos e cabe o homem executar ou não. Ele estabelece os preceitos e espera de nós uma atitude coerente.
A Israel, Deus “tentou” no deserto, Dt8.2; à Abraão da mesma forma, o provou, נסה nacah (nassaion) pôs à prova, testar, tentar. O sentido predominante, provar uma pessoa. Tem o mesmo sentido no Novo Testamento πειρασμος (peirasmos),intentar, esforçar-se, examinar, experimentar, testar. Esta palavra é proveniente da raiz per*, que significa “passar através”; “avançar”; “atravessar”; “dirigir através de”. É de peirazo que provém o termo latino “peritus”, que no português temos a palavra “perito”, aquele que tem perícia, habilidade, destreza, sabe por experiência.
Com o objetivo de fortalecer a nossa fé, Deus nos submete á teste, a fim de que por meio dos desafios de nossa fé, possamos ir percebendo a nossa dependência e confiando mais e mais no seu poder.
4ª) Razão: “graça”
Termo esse que aparece 155 vezes, principalmente, nas epistola de Paulo 100 vezes.
O termo grego para graça em o Novo Testamento é χαρις (charis) usado para graciosidade, amabilidade, favor. Graça é o favor que se dispensa ou se recebe; favor que não merecemos, mas Deus livremente nos concede bênçãos imerecidas, especialmente com referencia ao favor divino.
Existem algumas significações da graça:
Graça – como prova do propósito divino de redenção e revelação: “Noé, porém, achou graça aos olhos do Senhor”Gn6. 8. Aqui no hebraico graça, חסד checed
 demonstrar favor, afeição, comiseração.
 Graça–como satisfação: “justificado pela graça, gratuitamente,”Tt3. 7;Rm3.24
 Graça – como palavra do evangelho: “o evangelho da graça de Deus”, At14. 3;Tt2.11
 Graça – como doutrina do evangelho: “é bom que o coração se fortifique com a graça,” Hb13. 9;IIPe3.18
 Graça – como salvação e gloria eterna: “da graça que nos foi dada”, IIPe1.10,13;Ap.21.16,22.17
 Graça – como força e santidade: “a min há graça te basta” e “pela graça de Deus sou o que sou e sua graça para comigo não foi em vão, mas a graça a Deus temos vivido.”.
Embora o espinho tenha causado grande consternação em Paulo, e, em ultima instancia, serviu para um bom propósito, revelar a graça de Deus. Entretanto, a graça de Deus também se manifesta no sofrimento de seus filhos.
A graça, por sua vez, é quando Deus dá ao ser humano o que ele não merece. Ninguém merece perdão, salvação, vida eterna, comunhão com Deus e paz. O Senhor, porém, em sua graça pode lhe dar tudo isso, pois é favor imerecido.
Philip Yancey diz no seu livro Maravilhosa graça, que, “graça significa que não há nada que possamos fazer para Deus nos amar mais, nenhuma quantidade de renuncia, nenhuma quantidade de conhecimento recebido em seminários e faculdades de teologia, nenhuma revelação ou quaisquer outras coisas, Deus já nos ama tanto quanto é possível um Deus infinito nos amar.”.
Aos Romanos 6.23, Paulo diz que: “o salário do pecado é a morte.” A palavra usada para “salário”, οψωνιον (opsonion) significando literalmente “dinheiro para comprar carne cozida” e é palavra usada para o “pagamento do soldado.” Isto quer dizer que recebemos o pagamento por aquilo que fizemos, teríamos recebido a morte.
Mas “o dom gratuito de Deus é a vida eterna”. O “dom” ou χαρισμα charisma é uma palavra militar. Quando um imperador subia ao trono, dava as tropas um “donatinum” ou charisma, que era uma livre oferta em dinheiro, um presente. Não obtiveram em troca de serviços, conforme era o caso da sua opsonia; receberam-no imerecidamente pela generosidade do imperador.
Assim, tudo quanto merecemos nossa opsonia, seria a morte. Tudo quanto possuímos é o charisma, o dom gratuito de Deus.
Há três aspectos nesta afirmação:
 Provações gerais, que acontecem apenas porque vivemos num mundo pecaminoso. Rm8. 35-39 “Quem nos separará do amor de Cristo”? A tribulação, ou a angustia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor a ti somos entregues à morte todo o dia: fomos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestade, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor!
Há uma verdade irrevogável e imutável que Jesus falou acerca do nosso sofrimento neste mundo, que muitos teólogos da confissão positiva, ou seja, a teologia da prosperidade quer ignorar, querendo satisfazer o ego de muita gente afirmando: que estaríamos isentos de problemas. João 16.33 “Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflição, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” Mateus 5.11,12 “bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa”. “Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.” A nossa recompensa não está naquilo que temos ou vamos adquirir aqui, a nossa recompensa está naquilo que somos crentes fiéis e sinceros:
 Aflições que Deus permite que aconteça em nossas vidas. IICo12. 7; Jó1. Ambos os casos foram permissão de Deus, as quais Deus tinha objetivos segundo a Sua vontade. Boulomai (βουλομαι) é a vontade peremptória adj (lat peremptoriu) Que perime,decisivo, terminante, ou seja, à vontade decretiva. O direito que Deus reserva a si mesmo decidir como quer, não obstante às muitas insistências. Não há nada que possa mudar uma decisão decretiva de Deus.
O apostolo Paulo declarou ter um “espinho na carne, o qual ele mesmo o chama de um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de me não exaltar”. Por causa daquele problema, Paulo disse que orou três vezes, sem nunca obter de Deus a resposta desejada. Deus não estava interessado em tirar-lhe o “tal” espinho na carne, porque tinha um bom propósito para com ele: não permitir que se exaltasse. Deus não queria perder aquele homem. Enquanto ele permanecesse humilde, seria útil para o Senhor.


 Aflições de forma disciplinar que vem diretamente de Deus. Hb. 12.5,6; “E já vos esqueceste da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não despreze a correção do Senhor e não desmaies quando, por ele, fores repreendido; Porque o Senhor corrige o que ama e açoita a qualquer que recebe por filho.” O cristão deve entender que os sofrimentos que estão suportando como resultado de sua vida cristã signifique que Deus não esteja preocupado com seu bem-estar. Correção descreve a disciplina corretiva usada em treinar um filho. Tal tratamento não é administrado de maneira severa, mas com amor. Em vez de desanimar, devemos encarar as lutas e perseguições como prova (peirasmon), Tiago 1.12 nos fala: Bem-aventurado o varão que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, o qual o senhor tem prometido aos que o amam. Devemos encarar estas situações, levando-nos à maturidade espiritual.

Conclusão
Creio que cada cristão sincero tem um espinho. É certo que causa em cada situação, uma situação desagradável, impedindo certa realização e até mesmo impossibilitando nosso avanço em algumas áreas. Ficamos como o apostolo a orar, mas, a única diferença, é, se não prestamos atenção nas respostas de Deus ou não queremos ouvi-la “a minha graça de basta”. Logicamente esse espinho redundara em benefícios, mesmo sendo desagradável e inconveniente.
A intenção de Deus, creio, em relação ao seu povo é o mesmo do apostolo Paulo evitar gloriar-se a si mesmo ao invés de gloriar-se no Senhor, que concede tal privilégio.
As formas usadas por Deus, quem sabe causará reprovação, mas, entretanto, o Senhor que é conhecedor dos mais profundos sentimentos do homem fará que conheçamos a Sua vontade. Deus nos conhece perfeitamente, de modo muito além do conhecimento que temos de nós mesmos. Todas as nossas ações, todos os nossos empreendimentos, e nossas maneiras de lidarmos com tudo isso, até mesmo os nossos pensamentos antes de termos conscientemente na cabeça. O conhecimento do Todo Poderoso fica além da minha capacidade humana. Não há maneira de esconder do Senhor, não se trata de uma doutrina abstrata, mas da onipresença e onipotência divina. (Sl. 139.1ss.) Lidar com meios e formas de Deus agir em certas situações é complexo, mas o final das coisas é melhor do que o seu principio. (Ecl. 7.8).
Não importa a origem do espinho. Uma coisa é certa, ele tem um propósito definido no plano de Deus.


Bibliografia
Bíblia de Estudo Pentecostal – pg.1786
Bíblia Sagrada – Edição Pastoral, pg.1491.
Bíblia Anotada – pg.1469
Bíblia Teb – pg.2245
Bíblia de Estudo Plenitude, pg.1209, 1210,1294.
Billy Graham – Como livrar-se dos sete pecados mortais, pg.9-11.
Chave Lingüística do Novo Testamento grego, pg.316.
Curso de Apologética – fase 2 – pg.27,28
Decepcionado com a graça – Paulo Romeiro, pg.167.
Dicionário Hebraico – Português e Aramaico – Português, Sinodal/vozes.
Dicionário Vini – pg.414, 461,462 – CPAD.
Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento- pg.907
Dicionário do grego do Novo Testamento Carlos Rusconi - Paulus
Dicionário do Novo Testamento grego – W.C.Taylor
Doutrina das ultimas coisas – Severino Pedro, pg.171,174.
Hermenêutica Bíblica – Antonieto G. Sobrinho – pg.28,89.
J.Dwight Pentecost – Problemas do Homem Resposta de Deus, pg.28-31.
John Stott – O Sermão do Monte, pg.28.
João Bernardes da Silva – Espinho na carne – RTM, Editora S/C.
Triunfando na Batalha – Thomas Ice e Robert Dean, Jr. Pg.46
Walter Brunelli – A Vontade de Deus e Você, pg.28.
Willian Barclay – Palavras do Novo Testamento, pg.41.

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